Agostinho Corrompeu a Igreja com a Doutrina Gnóstica

Nota do Blog – Muitas vezes não é possível encontrar o artigo perfeito para determinada temática, mas o autor cumpre um dos principais objetivos, ao demonstrar a existência entre os fundamentos do Maniqueísmo e a teologia tardia de Agostinho.

O próprio Agostinho. (Um santo maravilhoso! Tão cheio de orgulho, paixão, amargura, censura, e tão desbocado com todos que o contradiziam … Quando as paixões de Agostinho se acaloraram, o que ele dize não deve ser levado em consideração. E aqui está o segredo: Santo Agostinho estava com raiva de Pelágio: Portanto, ele caluniou e abusou dele, (como era seu jeito), sem medo ou vergonha. E Santo Agostinho foi então para o mundo Cristão, o que Aristóteles foi depois: Não havia necessidade de qualquer outra prova de afirmação, do que Ipse dixit: “Santo Agostinho disse isso.”

– John Wesley, As Obras do Falecido Reverendo John Wesley (Edição de 1835), volume 2, p. 110

‘Os calvinistas tentaram dizer que a doutrina da incapacidade total do homem é a posição histórica da Igreja, mas isso simplesmente não é verdade. Muitos acham que a Igreja sempre se apegou à doutrina da incapacidade total. No entanto, um estudo da história revela que a doutrina do livre-arbítrio foi universalmente ensinada pela Igreja Primitiva, sem exceção, durante os primeiros trezentos a quatrocentos anos. A Igreja Primitiva estava continuamente defendendo a doutrina do livre-arbítrio e refutando os Gnósticos que defendiam a doutrina da incapacidade total e determinismo ou fatalismo.

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O MITO DO PELAGIANISMO

  • Introdução
  • A Caricatura do Ensino de Pelágio e sua Separação da Realidade dos Textos Escritos por Pelágio

(p.x) Introdução

Ali Bonner

Pelágio foi um bretão que foi a Roma em algum momento no início dos anos 380 dC, no começo provavelmente para estudar direito.[1] Qualquer que fosse o plano original, ele se tornou um conselheiro bíblico para os Cristãos em Roma; ele escreveu sobre como viver uma vida Cristã e compôs comentários explicando o significado dos livros da Bíblia.[2] Em 415 dC, ele foi julgado duas vezes e absolvido da acusação de heresia por concílios eclesiásticos na Palestina.[3] Após uma terceira investigação, o papa no cargo, em sua conclusão, anunciou que estava absolvendo Pelágio, mas depois mudou sua posição, com o resultado de Pelágio ser condenado como herege em 418 dC.[4] Ele foi caracterizado por seus oponentes como liderando um movimento separatista perigoso para o Cristianismo, denominado ‘Pelagianismo’, e seu nome tornou-se sinônimo de arrogância intencional. Nos 1.600 anos desde então, Pelágio nunca deixou de ser uma figura controversa, e o relato sobre ele divulgado por seus oponentes nunca foi seriamente questionado.

Duas características dos escritos de Pelágio se combinam para torná-lo distinto entre os supostos autores de heresia. Em primeiro lugar, várias de suas obras sobreviveram, permitindo a comparação direta das ideias atribuídas a ele por seus oponentes e o conteúdo real de seus escritos. Para a maioria dos supostos heresiarcas, esse não é o caso; a narrativa sobre uma heresia em textos sobreviventes é geralmente escrita pelo lado vencedor (p.xi) na luta para moldar a fé Cristã.[5] Segundo, durante todo o período medieval, os escritos de Pelágio estavam tão amplamente disponíveis quanto o relato do Cristianismo proposto por seus oponentes; isso também é incomum. Esses dois fatos tornam o caso de Pelágio paradigmático na análise do processo de acusações de heresia.

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Pelágio foi falsamente julgado por seus críticos

Nota do Blog:

Sobre Pelágio

“tem sido o esporte comum do teólogo e do historiador de teologia caracterizá-lo como o simbolo do homem mau e assim amontoar acusações que muitas vezes nos dizem mais sobre a perspectiva teológica do acusador do que sobre Pelágio.

Rees, Pelagius: A Reluctant Heretic, X.

Ele nunca chegou a negar qualquer doutrina ou dogma da fé cristã, pelo menos nada que já fosse declarado ortodoxo.

Historia da Teologia Cristã, 272 Roger Olson

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