John Jefferson Davis, “A Perseverança dos Santos: uma História da Doutrina”

John Jefferson Davis, “A Perseverança dos Santos: uma História da Doutrina”

 

[Favor observar que o autor é um teólogo Calvinista, mas essa é uma revisão histórica da doutrina que não implica em o autor debater seu ponto de vista. A versão web desse artigo foi extraído de http://bringyou.to/apologetics/a133.htm. O formato original do artigo que consta no Journal of the Evangelical Theological Society pode ser encontrada nesse arquivo pdf: Davis History of The Perseverance of the Saints.]

 

John Jefferson Davis, “The Perseverance of the Saints: A History of the Doctrine”, Journal of the Evangelical Theological Society 34/2 (June 1991) 213-228.

 

 

 

 

  1. AGOSTINHO

O primeiro amplo debate sobre a doutrina da perseverança dos santos encontra-se no Tratado de Agostinho sobre o Dom da Perseverança, escrito em 428 ou 429 A.D. no contexto das controvérsias com Pelágio quanto as questões da graça, pecado original e predestinação. [1] Logo de início, Agostinho afirma a graça de Deus como a base elementar para a perseverança do crente: “Eu afirmo… que a perseverança pelo qual nós perseveramos em Cristo até o fim é dom de Deus.” [2] Do ponto de vista humano é inescrutável a razão de que a dois homens piedosos, é dado a um deles a graça de perseverar até o fim e ao outro não. Da perspectiva divina pode ser o caso que o indivíduo que persevera está entre os predestinados, enquanto o outro não está. [3] Aquele que falha em perseverar, não foi chamado segundo o plano de Deus, e nem escolhido em Cristo de acordo com o propósito de Deus. [4]

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Abraham Kuyper, África do Sul e o Apartheid

Abraham Kuyper, África do Sul e o Apartheid

 

Por George Harinck

 

George Harinck, diretor do Centro de Arquivos e Documentação das Igrejas Reformadas, Kampen e membro do equipe do Centro de Documentação Histórica do Protestantismo Holandês na Free University of Amsterdam, é autor de numerosas publicações sobre a história do protestantismo holandês e suas relações internacionais. Ele entregou estas observações na cerimônia de abertura do Instituto Abraham Kuyper de Teologia Pública no Seminário Teológico de Princeton, no Nassau Inn em 1 de Fevereiro de 2002.

 

No ano passado, quando eu era um acadêmico visitante no Seminário de Princeton, fui convidado pelo meu amigo Max Stackhouse para escrever um livro sobre Abraham Kuyper (1873-1920) e o apartheid. Durante minha pesquisa eu descobri que desde 1975 o tópico de Kuyper e apartheid tem sido bem conhecido no mundo acadêmico internacional. E é de conhecimento popular no mundo de fala inglesa que Abraham Kuyper é um dos pais do apartheid. Mas na Holanda este tópico é mais desconhecido. Não é estranho?

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