John Jefferson Davis, “A Perseverança dos Santos: uma História da Doutrina”
[Favor observar que o autor é um teólogo Calvinista, mas essa é uma revisão histórica da doutrina que não implica em o autor debater seu ponto de vista. A versão web desse artigo foi extraído de http://bringyou.to/apologetics/a133.htm. O formato original do artigo que consta no Journal of the Evangelical Theological Society pode ser encontrada nesse arquivo pdf: Davis History of The Perseverance of the Saints.]
John Jefferson Davis, “The Perseverance of the Saints: A History of the Doctrine”, Journal of the Evangelical Theological Society 34/2 (June 1991) 213-228.
- AGOSTINHO
O primeiro amplo debate sobre a doutrina da perseverança dos santos encontra-se no Tratado de Agostinho sobre o Dom da Perseverança, escrito em 428 ou 429 A.D. no contexto das controvérsias com Pelágio quanto as questões da graça, pecado original e predestinação. [1] Logo de início, Agostinho afirma a graça de Deus como a base elementar para a perseverança do crente: “Eu afirmo… que a perseverança pelo qual nós perseveramos em Cristo até o fim é dom de Deus.” [2] Do ponto de vista humano é inescrutável a razão de que a dois homens piedosos, é dado a um deles a graça de perseverar até o fim e ao outro não. Da perspectiva divina pode ser o caso que o indivíduo que persevera está entre os predestinados, enquanto o outro não está. [3] Aquele que falha em perseverar, não foi chamado segundo o plano de Deus, e nem escolhido em Cristo de acordo com o propósito de Deus. [4]
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