UMA CRÍTICA À VISÃO PRETERISTA DO DISCURSO DO MONTE DAS OLIVEIRAS

Stanley D. Toussaint

NOS ÚLTIMOS ANOS, um número crescente de pessoas aceitou a crença de que muitas das profecias do Sermão do Monte em Mateus 24-25 foram cumpridas na queda de Jerusalém em 70 dC. A palavra “preterismo”, que descreve esta visão e visões relacionadas a respeito do Livro do Apocalipse, vem de duas palavras latinas praeter, “além” e ire, “ir”. O preterismo considera certas predições bíblicas como já cumpridas. Este artigo discute e considera as opiniões dos preteristas sobre o Sermão do Monte.

Como escreve Ice, “Seria um exagero caracterizar o popularidade do preterismo até mesmo se aproximando do domínio do futurismo dentro do evangelicalismo Americano no final do século XX. Por outro lado, o preterismo tem visto um crescimento significativo de centenas de defensores para milhares”.[1] Ele descreve três formas de preterismo – leve, moderado e extremo.[2] Ele declara: “O preterismo moderado afirma que a Tribulação foi cumprida nos primeiros trezentos anos de Cristianismo enquanto Deus julgava dois inimigos: os Judeus em 70 dC e Roma em 313 dC; mas os adeptos ainda esperam por uma segunda vinda futura.”[3]

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O Anticristo na Profecia

Por Randall Price

A designação “Anticristo”, que aparece apenas nas epístolas de João (1 João 2:18, 22; 4: 3; 2 João 7), é composta das palavras Gregas anti (“contra, em lugar de”) e christos (“Cristo”), e indica qualquer agente do maligno (Satanás) que age contrariamente ou como uma falsificação do Ungido de Deus que está destinado a governar o mundo no tempo do fim (Salmo 2: 2, 6-8; 110 : 1-2; Isaías 9: 6-7, etc). O uso do singular (“anticristo”) e do plural (“anticristos”) em 1 João 2:18 permite uma expressão tanto especifica quanto abrangente, como no livro do Apocalipse (Apocalipse 13: 1-14), onde uma expressão escatológica dupla de anticristos são distinguidos como a “primeira besta” (o anticristo) e a “segunda besta” (o falso profeta), que com o “dragão” (Satanás) como a origem de seu “poder” (autoridade), formam um trindade falsificada (Apocalipse 13: 1-2, 11). De acordo com 1 João 4: 3, a forma abrangente de “anticristo” é encontrada no espírito antiteocrático e antissemita que caracteriza a época presente e indica que esta é “a última hora” (Últimos Dias) em que o Anticristo está previsto para surgir (1 João 2:18; cf. 2 Tessalonicenses 2: 3, 6-8). Apesar do uso isolado do termo Anticristo, a Bíblia está repleta de terminologia descritiva da natureza diabólica e profanadora desse futuro oponente de Deus e Seus santos. Entre os epítetos mais óbvios nas Escrituras estão: “o chifre pequeno” (Daniel 7: 8), “o rei insolente” (Daniel 8:23), “o príncipe que havia de vir” (Daniel 9:26), “o aquele que assola” (Daniel 9:27),  “a pessoa desprezível” (Daniel 11:21), “o rei obstinado” (Daniel 11:36), “o pastor inútil” (Zacarias 11: 16-17 ), “o homem da iniquidade” (2 Tessalonicenses 2: 3), “o filho da perdição” (2 Tessalonicenses 2: 3); “o iníquo” (2 Tessalonicenses 2: 8), “a besta” (Apocalipse 11: 7; 13: 1; 14: 9; 15: 2; 16: 2; 17: 3, 13; 19:20; 20 : 10). Apenas a escola futurista (que inclui o pré-milenismo) foi capaz de desenvolver uma interpretação autoconsistente do conceito do Anticristo a partir do testemunho bíblico dos dois testamentos.

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A Interpretação das Setenta Semanas de Daniel nos Primeiros Pais

Por Louis E. Knowles

MAIS de um escritor observou que o notável pântano da interpretação do Antigo Testamento se encontra na história das inúmeras e igualmente diversas exposições da profecia de Daniel das Setenta Semanas. Isso é certamente tão verdadeiro quanto à situação nos primeiros escritores patrísticos como em qualquer outro período. Além disso, a confusão geralmente aumenta aqui devido a dois fatores. Primeiro, os primeiros pais tinham um texto muito corrupto de Daniel, sobre o qual trabalhar. Nenhum deles demosntra qualquer conhecimento do Hebraico dessa passagem, embora alguns dos escritores posteriores tenham familiaridade com o idioma. O segundo fator está na falta de cronologia científica. Poucos pais tinham ideia de quando o primeiro ano de Ciro ocorreu. Deve-se afirmar, no entanto, que quanto mais tarde seguimos o desenvolvimento, mais preciso se torna o conhecimento das datas históricas.

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Abominação da Desolação

Por Randall Price

A frase “abominação da desolação” ou “abominação desoladora” / “abominação que traz desolação ”traduzindo o termo hebraico do Antigo Testamento shiqqutz (im) meshomem e o termo grego do Novo Testamento bdelugma tes eremoseos, aparecem em contextos proféticos que tratam com a profanação e a contaminação do Templo Judaico em Jerusalém.

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A Septuagésima Semana de Daniel é Futura?

 

A interpretação da revelação dada a Daniel referente às setenta semanas (Daniel 9: 24-27) constitui um dos fatores determinantes em todo o sistema de profecia. A atenção dada a ele por todas as escolas de interpretação e os ataques à autenticidade do livro se combinam para focar a luz branca da investigação nele. A interpretação desta passagem inevitavelmente da um colorido a todas outras visões proféticas, e um entendimento adequado dela é a condição sine qua non de qualquer estudante de profecia.

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As Setenta Semanas de Daniel

Por Thomas Ice

Deixe os comentaristas pós-milenistas e amilenistas olharem continua e firmemente para este fato. Esta profecia é uma profecia para o povo de Daniel e a cidade de Daniel. Nenhuma alquimia interpretativa espiritualizadora origenista pode mudar isso.

– Robert Culver[1]

Tem sido bem observado por vários escritores que se as setenta semanas terminaram com a morte de Cristo e a vindoura destruição de Jerusalém, é simplesmente impossível – com toda a ingenuidade gasta nessa direção por homens eminentes – perceber o cumprimento das profecias a partir das datas dadas, pois o tempo normalmente aduzido é por demais longo para se encaixar com a crucificação de Cristo ou muito curto para se estender à destruição de Jerusalém.

– George N. H. Peters[2]

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