EVIDÊNCIA BÍBLICA PARA O PRÉ-TRIBULACIONISMO

I. O TEMPO DO ARREBATAMENTO EM 1 E 2 TESSALONICENSES

A partir da primeira epístola a Tessalônica, podem ser estabelecidas várias coisas relativamente ao momento do arrebatamento. O arrebatamento dos santos vivos na vinda do Senhor não precederá a ressurreição dos mortos-vivos (1 Ts 4:15). Em vez disso, “os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os que estivermos vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens (4:16–17). Não podemos determinar os tempos e as estações, embora os sinais sejam tão evidentes quanto as dores do parto. O arrebatamento ocorrerá repentinamente, assim como o nascimento de uma criança (5:3). Para mudar a analogia, ocorrerá tão repentinamente quanto um ladrão. Muitos serão levados por uma falsa segurança, mas os crentes não devem estar em um estupor sonolento ou bêbado, mas alertas e sóbrios. Assim, eles não estarão despreparados, mas cheios de fé, amor e esperança quando repentinamente arrebatados (5:8). Essas características são possíveis porque os crentes não estão destinados à ira, mas à salvação. A garantia se aplica à ira divina sem qualificação, seja no estado eterno ou na tribulação (5:9). Quando os problemas surgem mais tarde, é a tribulação que é preocupante. Como o arrebatamento está explicitamente no contexto imediato, é normal entender a libertação da ira da tribulação pelo arrebatamento.

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O Restringidor

Em 2 Tessalonicenses 2:3, o apóstolo Paulo se referiu à revelação do “homem do pecado”. Ele indicou que “aquele homem” não pode ser revelado até que um restringidor, que impede sua revelação, seja tirado do caminho (vv. 6–8). À luz dessas observações, três identificações devem ser abordadas.

Aquele a ser revelado

Paulo descreveu a pessoa a ser revelada como “aquele [literalmente, “o”] homem do pecado” (v. 3). A palavra traduzida como “pecado” significa “iniquidade”.[1] Isso “pode denotar um estado geral de iniquidade ou perversidade”.[2] Essa pessoa será controlada e caracterizada por um espírito de iniquidade.

Paulo enfatizou esse fato no versículo 8 ao chamá-lo de “aquele perverso” (literalmente, “o sem lei”). O uso que Paulo faz do artigo definido O em ambas as expressões implica que essa pessoa será o epítome da iniquidade humana. Ele se oporá e rejeitará toda autoridade e leis governamentais, exceto o que ele aprova ou estabelece.

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