F. David Farnell, Ph.D.
Professor de Novo Testamento
The Master’s Seminary
Uma compreensão apropriada do reino de Deus envolve uma correta compreensão tanto do Antigo quanto do Novo Testamento. Os Evangelhos, Atos, Epístolas e Apocalipse, juntos, afirmam a expectativa do Antigo Testamento de um cumprimento físico, futuro e pré-milenista do reino messiânico prometido. Isso está em consonância com o cumprimento das alianças abraâmica, davídica e da Nova Aliança.
*****
Introdução
O Antigo Testamento (AT) e o Novo Testamento (NT) devem ser as principais fontes para nossas informações a respeito do reino de Deus. Quando as evidências são examinadas cuidadosamente, o Novo Testamento apresenta a ideia predominante de que o “reino de Deus/céu” se refere ao prometido Reino Messiânico Davídico, centralmente baseado na Aliança Abraâmica (Gênesis 12, 15), na Aliança Davídica (2 Sm 7; Sl 2, 110), bem como em seus requisitos espirituais necessários para sua realização na Nova Aliança (Jr 31:31-33; Ez 36:25-27; cf. Jo 3:1-6). As narrativas da infância do Evangelho (Mt 1-2 e Lucas 1-3) estão profundamente ligadas às promessas proféticas do Antigo Testamento a respeito do Messias e do reino davídico.[1] Somente os temas principais podem ser destacados devido à brevidade deste artigo. Em Mateus e Lucas, destacam-se os temas de cumprimento, tanto diretos quanto indiretos, que ligam Jesus diretamente às previsões do Antigo Testamento, por exemplo: Mateus 1:22 (compare com Is 7:14; Mq 5:2) — “Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por meio dos profetas” e Lucas 1:32 (compare com 2 Sm 7:16) — “ele será grande”… chamado Filho do Altíssimo, “o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai… ele reinará sobre a casa de Jacó para sempre… seu reino não terá fim”.
Assine para continuar lendo
Torne-se um assinante pagante para ter acesso ao restante do post e outros conteúdos exclusivos.