Romanos 7 – Uma História da Interpretação

Stephen Voorwinde

O debate em torno de Romanos 7 tem uma longa e fascinante história. Embora possa ser rastreada até os Pais da Igreja, ela cresceu em intensidade e diversidade ao longo do século XX. Quaisquer que fossem as opiniões defendidas antes dessa época, o denominador comum entre eles era a suposição de que os comentários de Paulo eram de natureza autobiográfica.[1] No século XX, essa suposição foi fortemente contestada. Um novo candidato surgiu. A visão de que as referências de Paulo ao egō são não autobiográficas ganhou cada vez mais aceitação. Com o tempo, entretanto, tornou-se evidente que, dentro dessa visão, também haveria várias escolas de pensamento. Os problemas em torno de Romanos 7 apresentam um enigma exegético que não desapareceu, mas apenas parece aumentar em complexidade com o tempo. A história da interpretação serve para destacar a dificuldade que enfrenta qualquer leitor consciencioso de Romanos 7.

Assine para continuar lendo

Torne-se um assinante pagante para ter acesso ao restante do post e outros conteúdos exclusivos.