Armínio sobre a Condição Humana

Por Jackson Watts

Determinar o que há de errado com as pessoas é, sem dúvida, a tarefa mais importante dos médicos. Mas a tarefa do diagnóstico vai muito além do que aparece nos resultados de laboratório. É também uma tarefa teológica.

Uma das áreas mais importantes do pensamento de qualquer teólogo é a sua antropologia. Em particular, a perspectiva que adotam em relação à queda, ao pecado e à condição humana é fundamental para saber se sua teologia é biblicamente fiel. Suas visões sobre esses assuntos também influenciarão a forma que o restante de sua teologia tomará.

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Armínio e a Doutrina da Graça Preveniente

Por Jesse Owens

Em seu recente ensaio, Jackson Watts nos lembra que Armínio afirmou integralmente a completa depravação e perversidade da vontade humana após a Queda. Os Reformadores Magisteriais não estavam sozinhos nessa afirmação. Armínio também defendia a escravidão da vontade humana após a Queda:

Portanto, se “onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade” (2 Coríntios 3:17); e se “o Filho, pois, vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8:36), segue-se que nossa vontade não é livre desde a primeira queda. Ou seja, ela não é livre para o bem, a menos que seja libertada pelo Filho por meio do Espírito.[1]

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Calvinismo Refutado Versículo por Versículo e Assunto por Assunto – L

Por Richard Coords

Evangelho de João

João 1:4-11

“Nele estava a vida, e esta era a luz dos homens. A luz brilha nas trevas, e as trevas não a derrotaram. Surgiu um homem enviado por Deus, chamado João. Ele veio como testemunha, para testificar acerca da luz, a fim de que por meio dele todos os homens cressem. Ele próprio não era a luz, mas veio como testemunha da luz. Estava chegando ao mundo a verdadeira luz, que ilumina todos os homens. Aquele que é a Palavra estava no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o reconheceu. Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam”.

João testemunhou sobre a Luz, ou seja, Jesus Cristo, não apenas para que alguns pudessem crer, mas para que indiscriminadamente “todos” pudessem crer. Além disso, observe que Jesus é a verdadeira Luz que “ilumina todo homem”. Então, os calvinistas restringiriam “todo homem” apenas aos eleitos do calvinismo, ou insistiriam que a iluminação descrita é completamente ineficaz?

Em que os Calvinistas acreditam?

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Calvinismo Refutado Versículo por Versículo e Assunto por Assunto – F

PERSEVERANÇA

É uma “obra” continuar acreditando em Cristo?

O que os calvinistas acreditam?

Você foi salvo pela graça de Deus por meio da fé. Então, você agora é mantido salvo pelo resto de sua vida por sua própria força de vontade para continuar crendo em Cristo, como um tipo de obra?

Nossa resposta:

No calvinismo, tudo o que não é feito por você é automaticamente, por definição, uma “obra”. Em outras palavras, se você pensa que escolheu independentemente colocar sua confiança em Cristo, então isso, pela definição calvinista, significa que você crê na salvação por “obras”. No calvinismo, a única coisa que mantém sua fé em Cristo é a mesma graça irresistível pela qual você começou.

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A Doutrina Reformada da Justificação de Armínio

Por Roger Olson

Isso deve ser lido SOMENTE à luz do meu post anterior aqui “A Doutrina Arminiana da Justificação Novamente Debatida” (28 de maio de 2015). Lá eu expressei consternação com a continuação da deturpação Reformada da doutrina de justificação de Armínio e dos Arminianos clássicos – mais próxima de um entendimento Católico do que de uma doutrina protestante e Reformada clássica.

Alguns comentaristas responderam ao meu post perguntando se o próprio Armínio acreditava na “imputação da justiça de Cristo ou se ele concordaria mais com o conceito de justificação de N. T. Wright.

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Arminianismo Clássico e Teísmo Aberto: Uma Diferença Substancial em Suas Teologias da Providência

Por John Mark Hicks

Desde o surgimento do teísmo aberto no cenário evangélico nos anos 90, houve várias tentativas de vincular o Arminianismo com os interesses teológicos do teísmo aberto. Por um lado, os teólogos Reformados acham que é vantajoso identificar o Arminianismo e o teísmo aberto, se por nenhum outro motivo senão o argumento de um caminho sem volta, já é um bom motivo. Teístas abertos, por outro lado, buscam alguma legitimidade histórica através da identificação com o Arminianismo, ou talvez algum tipo de apoio teológico. A resultante é que, se alguém está procurando deslegitimar o teísmo aberto (como teólogos Reformados pretendem) ou legitimá-lo (como os teístas abertos pretendem), isso beneficiaria mutuamente a teologia Reformada e o teísmo aberto colocando o Arminianismo e teísmo na mesma prateleira.

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A NATUREZA DA EXPIAÇÃO NA TEOLOGIA DE JACÓ ARMÍNIO

J. Mateus Pinson *

Jacó Armínio é um dos teólogos mais conhecidos e menos estudados da história do Cristianismo. Seus escritos foram negligenciados pelos Calvinistas e pelos Arminianos. Os Calvinistas não gostaram dele por causa de sua oposição à teologia predestinacionista escolástica. A maioria dos Arminianos negligenciou-o porque o pouco que eles leram sobre ele lembra mais o Calvinismo do que eles gostariam. O erudito de Armínio, Carl Bangs, está correto quando diz que os tratamentos mais modernos de Armínio assumem uma definição de Arminianismo que não vem de Armínio. Bangs afirma que a maioria dos intérpretes do Arminianismo

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UMA PERSPECTIVA ARMINIANA REFORMADA (SOBRE SEGURANÇA ETERNA)

Stephen M. Ashby

Há alguns anos, tive uma conversa com um pastor presbiteriano na cidade onde trabalho. Ao saber que eu havia me formado em um seminário calvinista, ele esperou pelo momento apropriado e disse: “Então você é uma dessas pássaros raros que foi educado no pensamento Reformado … mas simplesmente não entendeu”. Minha resposta foi: “Oh, eu sou muito Reformado; na verdade, eu me autodenomino de Arminiano Reformado”. Para o que ele riu incrédulo e disse: “Essa é a primeira vez que eu já ouvi falar disso.”

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