Israelologia (Parte 4 de 6)

Por Dr. Arnold G. Fruchtenbaum

FUTURO DE ISRAEL

(Parte Um)

Tradicionalmente, os dispensacionalistas têm se concentrado no Futuro de Israel. Exceto quando não chegaram a um consenso ou quando não foram claros, não requer um tratamento extenso.[1] Seções escatológicas específicas formam as divisões deste tópico.

Israel e a Era da Igreja

A Parte 3 desta série discutiu como o Estado de Israel hoje se encaixa no esquema profético e que nenhum princípio dispensacional impede o cumprimento de certas profecias sobre Israel enquanto a Igreja ainda estiver na Terra.[2] O restabelecimento de Israel é uma dessas profecias. Outra questão, o controle judaico de Jerusalém, pode não se estender a toda a cidade antes do início da Tribulação, embora o Estado judeu já deva existir nessa época. A Guerra da Independência de Israel, de 1948-49, deu início ao controle israelense de Jerusalém Ocidental, a seção judaica mais recente. A Cidade Velha de Jerusalém (a cidade bíblica) caiu nas mãos da Legião Jordaniana. Mais tarde, o Reino Hachemita da Jordânia anexou-a. Jerusalém tornou-se uma cidade dividida e assim permaneceu pelos dezenove anos seguintes.

No entanto, profeticamente falando, os judeus controlarão a Cidade Velha de Jerusalém. Profecias relativas ao Terceiro Templo Judaico (o Templo da Tribulação) confirmam isso. Daniel 9:27; Mateus 24:15; 2 Tessalonicenses 2:3–4; e Apocalipse 11:1–2 relatam um evento específico no meio da Tribulação.

O Templo Judaico será reconstruído e começará a funcionar novamente, pois esses versículos veem o Templo em operação. Eles também pressupõem o controle judaico do Complexo do Templo, portanto, os judeus devem possuir a Cidade Velha de Jerusalém. Embora nenhuma passagem diga quando isso ocorreria, a Guerra dos Seis Dias de 1967 claramente a cumpriu. Embora as Escrituras nunca prevejam essa guerra em si, certamente predizem seu resultado: o controle judaico da Cidade Velha de Jerusalém.

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O Restringidor

Em 2 Tessalonicenses 2:3, o apóstolo Paulo se referiu à revelação do “homem do pecado”. Ele indicou que “aquele homem” não pode ser revelado até que um restringidor, que impede sua revelação, seja tirado do caminho (vv. 6–8). À luz dessas observações, três identificações devem ser abordadas.

Aquele a ser revelado

Paulo descreveu a pessoa a ser revelada como “aquele [literalmente, “o”] homem do pecado” (v. 3). A palavra traduzida como “pecado” significa “iniquidade”.[1] Isso “pode denotar um estado geral de iniquidade ou perversidade”.[2] Essa pessoa será controlada e caracterizada por um espírito de iniquidade.

Paulo enfatizou esse fato no versículo 8 ao chamá-lo de “aquele perverso” (literalmente, “o sem lei”). O uso que Paulo faz do artigo definido O em ambas as expressões implica que essa pessoa será o epítome da iniquidade humana. Ele se oporá e rejeitará toda autoridade e leis governamentais, exceto o que ele aprova ou estabelece.

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Armagedom e a Segunda Vinda de Cristo

Por John Walvoord

A dramática conclusão dos “tempos dos gentios” é descrita na profecia como uma gigantesca guerra mundial que culminará com a segunda vinda de Cristo. A guerra que encerra os tempos dos gentios, que já abrange dois mil e quinhentos anos de história, é também o esforço final de Satanás na sua estratégia de oposição ao programa divino de Deus. A segunda vinda de Cristo é a resposta de Deus. Alguns dos principais elementos deste conflito já foram considerados e agora só precisam ser relacionados entre si.

O Início do Conflito Mundial Final

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O Anticristo na Profecia

Por Randall Price

A designação “Anticristo”, que aparece apenas nas epístolas de João (1 João 2:18, 22; 4: 3; 2 João 7), é composta das palavras Gregas anti (“contra, em lugar de”) e christos (“Cristo”), e indica qualquer agente do maligno (Satanás) que age contrariamente ou como uma falsificação do Ungido de Deus que está destinado a governar o mundo no tempo do fim (Salmo 2: 2, 6-8; 110 : 1-2; Isaías 9: 6-7, etc). O uso do singular (“anticristo”) e do plural (“anticristos”) em 1 João 2:18 permite uma expressão tanto especifica quanto abrangente, como no livro do Apocalipse (Apocalipse 13: 1-14), onde uma expressão escatológica dupla de anticristos são distinguidos como a “primeira besta” (o anticristo) e a “segunda besta” (o falso profeta), que com o “dragão” (Satanás) como a origem de seu “poder” (autoridade), formam um trindade falsificada (Apocalipse 13: 1-2, 11). De acordo com 1 João 4: 3, a forma abrangente de “anticristo” é encontrada no espírito antiteocrático e antissemita que caracteriza a época presente e indica que esta é “a última hora” (Últimos Dias) em que o Anticristo está previsto para surgir (1 João 2:18; cf. 2 Tessalonicenses 2: 3, 6-8). Apesar do uso isolado do termo Anticristo, a Bíblia está repleta de terminologia descritiva da natureza diabólica e profanadora desse futuro oponente de Deus e Seus santos. Entre os epítetos mais óbvios nas Escrituras estão: “o chifre pequeno” (Daniel 7: 8), “o rei insolente” (Daniel 8:23), “o príncipe que havia de vir” (Daniel 9:26), “o aquele que assola” (Daniel 9:27),  “a pessoa desprezível” (Daniel 11:21), “o rei obstinado” (Daniel 11:36), “o pastor inútil” (Zacarias 11: 16-17 ), “o homem da iniquidade” (2 Tessalonicenses 2: 3), “o filho da perdição” (2 Tessalonicenses 2: 3); “o iníquo” (2 Tessalonicenses 2: 8), “a besta” (Apocalipse 11: 7; 13: 1; 14: 9; 15: 2; 16: 2; 17: 3, 13; 19:20; 20 : 10). Apenas a escola futurista (que inclui o pré-milenismo) foi capaz de desenvolver uma interpretação autoconsistente do conceito do Anticristo a partir do testemunho bíblico dos dois testamentos.

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