Por Albert C. Outler
Por cinco décadas inteiras, John Wesley serviu como mentor teológico para “o povo chamado metodista”, sem nenhum igual e sem desafiantes bem-sucedidos. Ao longo daquele meio século, ele se envolveu em uma controvérsia doutrinária após a outra — com sacerdotes e bispos anglicanos, com partidários calvinistas (clericais e leigos) e com dissidentes ocasionais dentro de sua própria “conexão”. O consenso doutrinário era uma preocupação primordial para ele e um pré-requisito para a estabilidade nas Sociedades Metodistas. Assim, no início de sua primeira “conferência” com seus “assistentes” (1744), as primeiras questões colocadas para discussão foram:
(1) O que ensinar?
(2) Como ensinar?
(3) O que fazer (ou seja, como regular nossa doutrina, disciplina e prática)?
Não havia, é claro, nenhuma dúvida na mente de ninguém sobre quem teria a palavra final nessas conversas, mas todos concordaram que essas eram as perguntas certas para uma sociedade religiosa dentro de uma igreja estabelecida.
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