VÁRIAS FORMAS DE TEOLOGIA DA SUBSTITUIÇÃO

Michael J. Vlach, Ph.D.

Professor Assistente de Teologia

Alguns teólogos da substituição preferem o título “teologia do cumprimento” para descrever sua visão do papel atual e futuro de Israel em relação à igreja. Como “supersessionismo” é um termo que descreve tanto a “teologia da substituição” quanto a “teologia do cumprimento”, esse termo pode ser usado de forma intercambiável com as terminologias “substituição” e “cumprimento” para descrever as várias formas que as duas teologias podem assumir. Supersessionismo é a visão de que a igreja do Novo Testamento é o novo e/ou verdadeiro Israel que substituiu para sempre a nação de Israel como o povo de Deus. Pode assumir a forma de “supersessionismo punitivo”, ou seja, Deus está punindo Israel por sua rejeição a Cristo. Ou pode ser na forma de “supersessionismo econômico”, ou seja, era o plano de Deus que o papel de Israel como povo de Deus expirasse com a vinda de Cristo e fosse substituído pela igreja. A forma final de supersessionismo é o “supersessionismo estrutural”, ou seja, as Escrituras do Antigo Testamento são amplamente indecisas na formulação da convicção cristã sobre a obra de Deus como consumador e redentor. Supersessionistas convictos sustentam que Israel não tem futuro no plano de Deus, mas supersessionistas moderados veem um plano divino para a salvação futura dos judeus como um grupo, mas não para sua restauração nacional à terra prometida. Esta última visão sustenta que Israel é o objeto do dom irrevogável da graça e do chamado de Deus, mas que tal papel não lhes garante nenhuma bênção nacional como o Antigo Testamento prometeu. Assegura-lhes apenas que se tornarão parte da igreja como povo de Deus.

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