APOSTASIA EM HEBREUS 6:4-6

T. MATTHEW GREEN

A ideia teológica que passou a ser reconhecida como “segurança eterna” tem sido estudada, discutida e debatida desde o advento de Jesus Cristo. O conceito aparentemente surgiu como uma resposta à teologia do Antigo Testamento da salvação pelas obras. Este “novo” conceito baseia-se na obra consumada de Cristo e na graça pela qual ele salvou a humanidade. A ideologia afirma que, uma vez que uma pessoa aceitou a Cristo como salvador, não há nada que possa remover, destruir ou mudar o status de salvação dessa pessoa. A salvação dessa pessoa tornou-se eternamente segura nas mãos de Cristo.

Há o outro lado do campo, porém, que argumenta contra esse conceito de segurança eterna. Aqueles que aderem a esse ponto não chegarão ao ponto de dizer que uma pessoa é salva por suas obras, mas uma vez que a salvação é completada, há medidas a serem tomadas para “mantê-la”. Essas medidas incluiriam ações como manter um relacionamento correto com Cristo, dedicar tempo à oração e ao estudo bíblico regularmente e fazer todo o possível para abominar o mal e se apegar ao bem. Novamente, enfatiza-se que as obras não salvam uma pessoa, mas a salvação deve ser cuidada e não considerada garantida.

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