Keith Johnson
As Escrituras ensinam que Jesus Cristo é um com o Pai e, ainda assim, distinto do Pai. A doutrina da “geração eterna” desempenha um papel importante na garantia de ambos os pontos. Essa doutrina ensina que o Pai comunica eternamente a essência divina ao Filho, sem divisão ou mudança, de modo que o Filho compartilha uma igualdade de natureza com o Pai (compartilhando todos os atributos da divindade), mas também é eternamente distinto do Pai.
Embora a geração eterna do Filho seja afirmada em confissões antigas, como o Credo Niceno-Constantinopolitano (381 d.C.), e em declarações pós-Reforma, como a Confissão de Westminster, vários teólogos evangélicos proeminentes se opõem a essa doutrina, alegando que ela carece de apoio bíblico. Evangélicos que rejeitam essa doutrina frequentemente apontam que a palavra grega monogenes (João 1:18; 3:16) não significa “unigênito”, mas sim “único”. Visto que a tradução incorreta de monogenes (supostamente) representa uma das principais linhas de evidência bíblica, deve-se dispensar a geração eterna como uma relíquia teológica de uma era passada.
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