Roger Olson
Antes do século XX, quase todos os teólogos cristãos se apegavam firmemente à doutrina tradicional da imutabilidade de Deus. Ela era interpretada pela maioria como significando que Deus não pode ter novas experiências; nada pode afetar Deus. Deus é um ser perfeito e qualquer mudança em Deus seria em direção a uma perfeição maior ou menor que a perfeição — ambas logicamente impossíveis para um ser já perfeito. (Aqui, “perfeito” significava tanto metafísica quanto moralmente.) Isso agora é frequentemente chamado de “teologia do ser perfeito” apoiada pela “lógica da perfeição” e é amplamente reconhecida como tendo suas raízes na filosofia grega. Os defensores da imutabilidade divina, é claro, argumentam que ela também está enraizada na Bíblia, que diz que Deus não é como um “homem” que ele deveria mudar.
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