John Walvoord
Argumento da iminência do retorno de Cristo. Uma das preciosas promessas deixadas como herança para Seus discípulos foi o anúncio de Cristo no Cenáculo: “Eu voltarei outra vez”. A literalidade desta passagem, embora frequentemente atacada, é óbvia. Cristo disse: “E se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos receberei para mim mesmo; para que onde eu estiver estejais vós também” (Jo 14:3). Tão literalmente quanto Cristo foi para o céu, Ele virá novamente para receber Seus discípulos e levá-los à casa do Pai.
É bastante estranho que a interpretação literal desta passagem seja até mesmo questionada. É perfeitamente óbvio que a partida de Cristo da terra para o céu representada na expressão “se eu for”, foi uma partida literal. Ele foi corporalmente da terra para o céu. Da mesma forma, “eu volto” deve ser tomado como um retorno literal e corporal. Enquanto o tempo presente é usado na expressão “eu volto”, seu significado é um futuro enfático. A Versão Autorizada traduz assim: “Virei novamente”. A. T. Robertson descreve-o: “Futuro presente médio, promessa definida da segunda vinda de Cristo”.[1] Um exemplo semelhante é a palavra de Cristo a Maria em João 20:17: “Eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”. O presente é usado para uma ação futura enfática.
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