Por Roger Olson
Um dos propósitos deste blog é esclarecer a teologia arminiana e distinguir o arminianismo clássico das representações errôneas por alguns calvinistas, luteranos e (ironicamente!) arminianos que se autodenominam. Um ponto que tenho tentado transmitir aos leitores (por exemplo, em Arminian Theology: Myths and Realities, bem como em meus diálogos publicados com o teólogo reformado Michael Horton) é que muito do que é chamado de “arminianismo” na vida da igreja americana contemporânea é simplesmente semipelagianismo. Por meio de erudição desleixada e, às vezes, pura ignorância (e, infelizmente, deturpações gritantes ocasionais), os dois se tornaram confusos na mente da maioria das pessoas. O resultado é que muitos dos arminianos clássicos não querem que esse rótulo seja aplicado a eles.
Assim, mais adiante nessa linha, o arminianismo clássico, distinto do semipelagianismo e suas expressões religiosas folclóricas populares na vida da igreja americana contemporânea, AFIRMA o pecado original e a depravação total. Tudo que se precisa fazer para saber isso é ler Armínio, A Confissão Arminiana de 1621 (escrita por Simon Episcopius), John Wesley, John Fletcher (o intérprete teológico mais fiel de Wesley durante a própria vida de Wesley), Richard Watson, William Burton Pope, Thomas O. Summers, John Miley, H. Orton Wiley, Ray Dunning, Kenneth Grider, Thomas Oden e qualquer outro fiel seguidor do ensinamento original de Armínio. Todos afirmam a escravidão da vontade de pecar antes e à parte da graça preveniente sobrenatural.
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