AS ORIGENS DA TEOLOGIA DE AGOSTINHO SOBRE CONCUPISCÊNCIA, MASSA DAMNATA E LIMBO À LUZ DOS PRIMEIROS CRISTÃOS, GNÓSTICOS, MANIQUEUS, (NEO) PLATÔNICOS, … FONTES

INTRODUÇÃO

Minha afirmação de tese é que, embora as visões de Agostinho sobre concupiscência,[1] pelo menos no sentido amplo da palavra, tenham alguns predecessores na ortodoxia,[2] seu conceito de massa damnata e sua negação do limbo eram ensinamentos inteiramente novos dentro da Igreja Católica.Não há base para esses novos ensinamentos dentro da tradição ortodoxa pré-agostiniana, mas eles parecem ter pelo menos alguma relação com os mais antigos conceitos Gnósticos, Maniqueístas … Tudo isso será demonstrado nesta dissertação.

A metodologia foi, em primeiro lugar, dividir o trabalho em três seções, após as quais cheguei a uma conclusão final. As três seções são respectivamente “concupiscência”, “massa damnata” e “limbo”. Para cada seção, comecei com os escritos essenciais de Agostinho sobre cada tópico. Depois, investiguei se havia alguma fonte patrística, antes dos escritos de Agostinho, que já poderia ter incluído essa teoria em particular. Ao mesmo tempo, investiguei se existiam fontes da época das obras de Agostinho sobre o tópico da seção, que sustentam sua alegação. Depois de examinar essas fontes Cristãs primitivas, examinei a possibilidade de suas ideias terem sido emprestadas de fontes extrapatrísticas, como escritos Gnósticos, Maniqueístas, Platônicos ….

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