Pecado Original desde Justino Mártir até Agostinho

Michael M. Christensen

MA, Philosophy of Religion, Theology

A questão de porque existe tanto mal no mundo tem atormentado filósofos, teólogos e muitas pessoas pensantes por milênios. Alguns negam a existência do mal e o denunciam como uma criação de pessoas com convicções religiosas ou morais hiperativas. Os evolucionistas podem dizer que é uma manifestação da sobrevivência do instinto mais apto e uma busca genética pela superioridade. Alguns atribuem seu aumento às pressões de ambientes urbanos densamente povoados ou a áreas de extrema carência, onde a competição pelas necessidades é feroz. Os Cristãos também debateram o assunto e chegaram a várias conclusões sobre sua origem. Muitos Cristãos olham para a Bíblia, que fala sobre a origem do mal (pecado) e como ele se espalhou entre os humanos. A Bíblia registra que o primeiro pecado foi cometido por Adão e Eva no Jardim do Éden quando eles desobedeceram a uma ordem direta de Deus. Eles sofreram efeitos em suas próprias pessoas e foram enviados para fora de sua casa idílica – “a leste do Éden”. Deus pronunciou certas consequências sobre eles e sua posteridade no livro de Gênesis, um tópico que muitos teólogos dizem que também foi discutido por Paulo. Alguns dizem que este “pecado original” ou “queda” de Adão e Eva teve consequências de longo alcance sobre o resto da humanidade, e outros negam tal efeito. O tópico deste artigo é a visão dos primeiros pais da igreja sobre a Queda e suas consequências (desde Justino Mártir até Agostinho). Existe um consenso entre eles sobre a natureza e os efeitos da Queda ou existe um amplo espectro de crenças? Descreveremos seus pontos de vista em uma ordem cronológica aproximada e, em seguida, analisaremos suas semelhanças, diferenças e tendências.

Um Levantamento das Visões dos Primeiros Pais

Assine para continuar lendo

Torne-se um assinante pagante para ter acesso ao restante do post e outros conteúdos exclusivos.