Micah Currado
Os expositores da igreja primitiva, os apologistas e os líderes pastorais consistentemente falaram sobre a condição da vontade humana. A liberdade da vontade sempre foi afirmada, até mesmo como uma verdade fundacional da antropologia no catecismo para novos Cristãos. Como então eles usavam Romanos 9, o qual alguns modernos insiste em rejeita a liberdade libertária?
Para responder a essa questão, eu primeiro de forma sucinta examinarei o contexto filosófico no qual a igreja primitiva se desenvolveu. Em seguida, vou apresentar os escritos de João Crisóstomo, Orígenes, Ambrosiaster (ou Ambrosiastro), e Irineu, os quais abordam especificamente Romanos 9, há um consenso entre eles ao afirmarem uma visão essencialmente libertária da vontade que está em desacordo com o calvinismo (Irineu especificamente diz que uma interpretação de Romanos 9, que faz Deus arbitrariamente o endurecedor do coração de Faraó é uma opinião defendida por hereges). Isso não deveria ser surpresa, uma vez que mesmo Historiadores da Igreja Reformada geralmente admitem que ninguém defendia as perspectivas calvinistas Até Agostinho “redescobrir” a verdade essencial (!) da eleição incondicional em cerca de 400 dC.
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