O Arrebatamento em Relação aos Eventos do Tempo Final

Por John Walvoord

Provavelmente, um dos problemas mais difíceis que um pós-tribulacionista enfrenta é estabelecer uma ordem bem definida de eventos no segundo advento. Os pós-tribulacionistas tendem a evitar esse problema. Robert Gundry, mais do que outros, faz um esforço em afirmar e resolver a ordem dos eventos. No processo, entretanto, surgem vários problemas agudos no pós-tribulacionismo.

A Contribuição de 1 Coríntios 15

De modo geral, os pós-tribulacionistas não se demoram muito em 1 Coríntios 15: 51-58, uma das principais passagens do arrebatamento. A razão é óbvia: esta passagem não contribui em nada para o argumento pós-tribulacional e, de fato, apresenta um problema sério.

I Coríntios 15 é um dos grandes capítulos das Escrituras e, em muitos aspectos, é o capítulo central desta epístola. Por causa dos numerosos problemas teológicos e morais na igreja de Corinto, Paulo se detém na correção desses problemas nos primeiros quatorze capítulos de 1 Coríntios.

Quando Paulo chega ao capítulo 15, ele desenvolve o aspecto central de sua teologia, o evangelho com seu testemunho da morte de Cristo pelo pecado e Sua ressurreição. Ele então faz a aplicação prática da ressurreição de Cristo para a fé e esperança do crente. Os primeiros cinquenta versículos de 1 Coríntios 15, portanto, tratam das verdades fundamentais da morte e ressurreição de Cristo, e da ressurreição dos crentes que morrem. Tendo estabelecido este fundamento, Paulo então introduz o assunto do arrebatamento da igreja apresentado como “um mistério” em 1 Coríntios 15:51.

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