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A interpretação da Bíblia por João Calvino justificou o assassinato de seus oponentes teológicos. Ele próprio não cortou nenhuma cabeça ou acendeu qualquer fogo que queimasse os hereges humanos vivos, mas a pregação de João Calvino do Antigo e do Novo Testamento reivindicou essas penas capitais alinhadas com os interesses de Deus.
Como assim? Calvino não acreditava que todas as leis da Antiga Aliança foram postas de lado pela Nova Aliança que Jesus inaugurou. Ele não acreditou no sentido claro de Hebreus: “Deus tornou obsoleta a primeira aliança” (Hebreus 8:13). Ele articulou em torno da conclusão de Paulo: “a Lei se tornou um tutor para nos levar a Cristo e agora que a fé veio, não estamos mais sob um tutor” (Gálatas 3: 24-25; cf. Rm 10: 4). Calvino rejeitou esses dados do Novo Testamento e decidiu que as leis morais nas leis da Torá da Antiga Aliança ainda se aplicavam. E matar pessoas que perverteram sua doutrina pura era uma necessidade moral.
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