J. MASSINGBERD FORD
Universidade de Notre Dame
A frequência crescente do fenômeno do “falar em línguas”, nas denominações Católica Romana e outras Cristãs, desafiam alguém a esboçar uma “teologia” desse dom espiritual. Morton Kelsey fez uma importante contribuição no campo da psicologia.[1] No entanto, embora as investigações psicológicas sejam válidas e interessantes, elas dificilmente podem lançar luz apropriada sobre fenômenos sobrenaturais. Pode-se comparar 1 Coríntios 2: 14-16: “Quem não tem o Espírito não aceita as coisas que vêm do Espírito de Deus, pois lhe são loucura; e não é capaz de entendê-las, porque elas são discernidas espiritualmente. Mas quem é espiritual discerne todas as coisas, e ele mesmo por ninguém é discernido; pois “quem conheceu a mente do Senhor para que possa instruí-lo?” Nós, porém, temos a mente de Cristo.”[2] O presente ensaio será abordado puramente do ponto de vista bíblico.
Primeiro, pode ser útil fazer uma breve pesquisa sobre exposições representativas e exegéticas dos textos das escrituras pertinentes. Depois disso, discutiremos “línguas” do (a) ponto de vista do indivíduo e (6) da comunidade. Está se tornando impossível reunir todos os artigos relacionados à glossolalia. Nosso principal interesse, no entanto, reside no fato de que há uma tendência geral entre os exegetas mais recentes de aceitar, até certo ponto, a validade dessa experiência espiritual, de interpretar “línguas” como línguas genuínas pronunciadas em estado não estático, em vez de “algaravias” em êxtase ou estado frenético.
Assine para continuar lendo
Torne-se um assinante pagante para ter acesso ao restante do post e outros conteúdos exclusivos.