Por Richard Weikart, Universidade de Iowa
Dietrich Bonhoeffer se tornou um herói mítico no panteão do Cristianismo no final do século XX. A admiração por ele decorre de movimentos diversos e contraditórios, como o fundamentalismo e a teologia radical da morte de Deus, bem como da maioria dos grupos localizados entre esses pólos. Evangélicos americanos[1] juntaram-se ao coro de seus elogios e promovem ativamente suas obras. Uma revisão recente de A Testament of Freedom: The Essential Writings of Dietrich Bonhoeffer em Christianity Today ordena que um público predominantemente evangélico “se sente … aos pés de Dietrich Bonhoeffer”, cuja vida “soa com a autenticidade Cristã”[2]. Dois manuais de literatura evangélica listam os escritos de Bonhoeffer como importante material de leitura para os evangélicos.[3] Meus próprios contatos com evangélicos e fundamentalistas confirmam que Bonhoeffer desfruta de ampla aprovação entre eles.
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