GEMIDOS INEXPRIMÍVEIS: RUMO A UMA TEOLOGIA DE LÍNGUAS COMO EVIDÊNCIA INICIAL

Frank D. Macchia [HTTP://www.apts.edu/ajps/98-2/98-2-macchia.htm]

Em um determinado dia, solicitei, num curso de pneumatologia no Southeastern College, para os alunos levantarem as mãos, mas somente àqueles que discordavam da doutrina de línguas como evidência física inicial do batismo no Espírito Santo. Apenas um pequeno número de mãos foi levantada. Eu então pedi para levantar as mãos aqueles que concordavam. Para minha surpresa, apenas um pequeno número de mãos foi levantada. Eu impulsivamente pedi para levantar as mãos aqueles que não entendiam o significado da doutrina. A maioria das mãos foi levantada. Embora esses estudantes ainda estivessem no processo de adquirir um conhecimento basilar da doutrina, sua falta de entendimento provavelmente está também relacionada à negligência geral da reflexão teológica sobre as línguas como evidência inicial na história do Pentecostalismo. Suspeito que, o que experimentei entre esses alunos possa ser repetido em muitas de nossas faculdades e igrejas. Parece que as décadas de polêmica que defenderam línguas como a “evidência bíblica” do batismo no Espírito não conseguiram conquistar vigor suficiente para refletir construtivamente sobre o possível significado desse entendimento das línguas teologicamente e como o “propósito evangélico” da doutrina pode ser preservada sem os enrijecimentos dogmáticos e que só servem para separar alguém do significado vivo dessa resposta profunda a Deus.

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