A compreensão de W. L. Craig sobre a liberdade: Molinismo ou monergismo?

 

Por Terrance L. Tiessen

Em dezembro, encerrei minha revisão de Four Views on Divine Providence, lidando com as respostas à proposta do Teista Aberto Greg Boyd. Nesse post, expressei minha surpresa com relação à redefinição da liberdade libertária de William Lane Craig, na qual ele negou que isso implica no Princípio de Possibilidades Alternativas (PAP), frequentemente descrito como o “poder da escolha contrária”. Em vez disso, Craig propôs que a causa da liberdade libertária  requer apenas “a ausência de restrições causais fora de si, o que determina como alguém escolhe”, isto é, “que temos o poder genuíno sobre nossas escolhas” (225).


Roland Elliott mostrou um interesse significativo em meus posts sobre o Molinismo, e ele respondeu mais uma vez à minha expressão de surpresa e confusão em relação ao entendimento de Craig sobre a liberdade. Ele me encaminhou para uma página no site da Reasonable Faith, onde Craig explicou um pouco mais amplamente sua compreensão da liberdade, e a influência de Frankfurt no desenvolvimento de sua visão atual. Depois de ler essa página, estou ainda mais convencido de que ocorreu uma mudança na parte de Craig, que é muito importante, embora o próprio Craig ainda não pareça estar ciente de seu significado.
Craig tem sido o mais proeminente representante evangélico do Molinismo, de quem tenho conhecimento, e isso se reflete no grande espaço que dei a seu trabalho na minha exposição do modelo molinista da providência divina, na Providência e Oração. Por esta razão, estou agora revendo sua situação, e quero fazer uma proposta que alguns possam achar chocante, mas espero que ela contribua para uma conversa frutífera.

Visão atual de Craig  sobre a liberdade

Assine para continuar lendo

Torne-se um assinante pagante para ter acesso ao restante do post e outros conteúdos exclusivos.