John Wesley: Nem Pelagiano nem Agostiniano
Escrito por por Henry Knight III
Uma crítica comum à teologia de Wesley, especialmente daqueles de uma inclinação mais calvinista, é que ele fundamenta a salvação não na graça, mas na decisão humana. Isto é, para ser franco, uma afirmação falsa – a teologia de Wesley está profundamente enraizada na graça e no amor de Deus. Mas a percepção de que Wesley acreditava na livre vontade humana natural persiste mesmo entre alguns metodistas. Uma maneira que isso é muitas vezes colocado é chamar Wesley um “Pelagiano”.
Pelágio era um monge britânico do quinto século que foi dito negar que os seres humanos herdam da queda de Adão uma inclinação ao pecado. Temos a capacidade natural de não pecar, argumentou ele, e, portanto, somos capazes de seguir o exemplo de Cristo sem uma transformação anterior do coração. Este ponto de vista foi vigorosamente questionado por Agostinho, que argumentou que a salvação era somente pela graça, e que não estamos livres do pecado até que Deus transforme nossos corações através de Cristo. O pelagianismo foi condenado como heresia por uma série de conselhos ecumênicos.
Assine para continuar lendo
Assine para acessar o restante do post e outros conteúdos exclusivos para assinantes.